jueves, abril 14, 2011

KEVIN CARTER


Hace mucho ví esta foto y leí brevemente algo sobre su autor, Kevin Carter. Leí, en aquel momento, que él se había suicidado por sentirse culpable por no ayudar al chico retratado.
Hace poco volvi a ver la foto y a escuchar el nombre del fotógrafo, lo que me despertó la curiosad de saber si tal versión era verdadera.
Para mi sorpresa me encontré con distintas historias sobre el autor y su foto, pero obtuve mi respuesta:Sí, él se suicidó. No, no fue por esta foto.
Les dejo links con articulos muy interesantes sobre Kevin y la foto que le causó tanta polemica.


http://es.wikipedia.org/wiki/Kevin_Carter

http://blogs.periodistadigital.com/periodismo.php/2007/03/21/title_1729

http://www.elmundo.es/suplementos/cronica/2007/595/1174777207.html

http://www.xatakafoto.com/actualidad/los-grandes-premios-y-las-grandes-tragedias-una-vez-mas-de-la-mano


FOTÓGRAFO KEVIN CARTER


FOTO DE KEVIN CARTER

FOTO DE LUIS DAVILLA


Graciela Fernandez











viernes, abril 08, 2011

Aos pequenos de Realengo

Aos pequenos de Realengo
Cris Sousil 08.04.2011

Pequenos corpos de Realengo
Com suas suplicas caladas por ódio e pólvora,
Que sentiram enquanto eram saqueados?
Almas arrastadas para longe de seus lares terrenais

…e já náo haverao primeiros ou terceiros beijos,
nem sequer o pao com manteiga com mamae e papai,
nada de recitais do pop star juvenil,
nada de pipoca no cinema do centro,
nada de praia ou parque com os amigos,
nada de vestido ou gravata de formatura,
nada de primeiros empregos,
nada de abracos amorosos ou fraternais.
Já nao se preocuparao com os exames de sexta,
e tampouco desfrutarao o recreio de todos os dias.

Ah pequenos corpos de Realengo,
choro a ausencia de seus sonhos,
choro o sorriso que antes tinham,
e até mesma as lágrima de duras vidas,
choro a inocencia e travessura de seus 12 anos,
choro o choro desesperador de seus pais.

Grandes Pequenos
que possam despir-se de tamanho caos,
e flutuar suas novas vidas,
sem o tremor dolorido que atrevessou seus corpos,
sem o precipicio de momentos antes,
que caminhem leves e límpidos
e
bem longe de suas almas:
a bruta âncora morte que condenou os seus
pequenos corpos
de Realengo.