domingo, noviembre 30, 2008

Ruinas


RUINAS

CRIS SOUSIL 01.12.2008

Hay una puerta abierta y un dedo invisible que me llama repetidas veces

Un equipaje todo hecho con ropas limpias y planchadas

Un paisaje y un vuelo que ya están a mi espera

Y un adiós deletreado sin valor para ser escupido.

Hace años nos preguntamos como se decía adiós cuando el deseo era estatua

Hace días me pregunto como decírtelo cuando el amor aún respira

¿Será el odio la palanca? ¿Podré odiar un día tu sonrisa matutina? ¿Podré?

¿Podrán las pequeñas heridas infectarse e ignorar el antitodo del perdón?

¿Sabrá vos que me echas aunque me tomes de la mano?

¿Por dónde se perdieron las poesías de la costanera?

¿Dónde estacionaron nuestros saltos y vuelos?

¿Cuándo se cegaron nuestros ojos y se amordazaron nuestros labios?

¿Cuándo empezaron a hacer sangrar los cuchillos?

¿Cuándo me abandonaste?









¿Cuándo termina la poesía?
¿en el espacio en blanco detrás de una palabra?

¿cuándo cerramos las bocas como alas?

¿Cómo sigue?
¿Habrá un divorcio de almas?

¿Cómo empezar el final de esta

despedida?

Rio de luna roja


Río de lua vermelha

Cris Sousil 30.11.08

Por alguma razão irracional

se dão os encontros e os desencontros.

Às vezes a brisa traz,

como última peça de um quebra cabeça,

uma palavra,

suspiro angelical,

depois há uma retirada,

ausência protagonista no roteiro.

Eu pergunto:

¿onde estarão suas pegadas?

Recém desenterro

minhas digitais.

martes, noviembre 25, 2008

CÉLIA E VIVICA - SUBLIME ETERNO AMOR




http://maedavivica.zip.net/

Querida Célia,
Este poema é uma homenagem a este amor além da vida, a grandeza de seu sentimento e a eternidade desse anjo chamado “Vivica”.
Não nasceu na intenção de homenagear, confesso, foi sim uma maneira de expelir a admiração e a emoção que me causou saber que existe um amor assim tão grande, tão puro, tão mágico.
Espero que não te moleste que eu o tenha publicado em minha página.
Um beijo recheado de luz e um abraço de pura paz.
Com admiração,
Cris Sousil

CÉLIA E VIVICA - SUBLIME ETERNO AMOR
Cris Sousil 25.11.08


“Saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu” (Chico Buarque)

Todos dias quando desperta se pergunta ao espelho por que ficou
Toda retirada da tarde pergunta ao travesseiro: “hoje me levarão?”
Toda vez que uma caneta se apóia em sua mão, desenha o tamanho de seu buraco.
A cada um que freqüenta o seu funeral interno grita o seu amor.

Vivica é o ar que a ressuscita todas as manhas,
é a fotografia viva estampada em seus olhos,
é a muleta que permite seus passos lentos,
é o eco saltitante de sua voz cansada,
é sua extensão.
Vivica é a vida de sua própria morte.

O anjo que lhe emprestou sua luz,
a magia que em cada sonho lhe acaricia o rosto.
Vivica a beija através da intranqüilidade do ar.
Vivica sussurra em cada buzina, grito ou campanhia:
mãe,
estarei sempre
enquanto estiver você.
Viajarei na poesia que você me converteu,
serei mãe, amiga, princesa, filha,
visitarei dezenas de países,
caminharei quilômetros,
me instalarei em mil corações,
serei história e sinônimo de amor
porque o seu amor
me faz renascer
dia pós dia.

Mãe,
eu sou o amor,
teu ventre meu berço,
tuas veias meu pão,
você
minha vida infinita.

I´M THE VOICE


Poema novo em sua tradução ao português e em sua versão original em espanhol, inspirado pela música I´m the voice, interpretado por Celtic Woman.


EU SOU A VOZ
CRIS SOUSIL 25.11.2008

Eu sou a voz que nunca se cala,
eu sou a voz de cabalas e chakras,
eu sou a voz que cavalga tua alma,
eu sou a voz.

Eu sou a voz que desenha tua mão,
eu sou a voz que desnuda tuas duvidas,
eu sou a voz que debuta teus mares,
vos* e tua voz.

Eu sou a voz da varinha e do vôo,
eu sou a voz de raízes e vales,
valsa do vampiro varrendo o vento,
vou com a voz.

Eu sou a voz de todos os tempos,
eu sou a voz e os ecos tardios,
sopro a tarde que se deita no campo,
voz de... a voz.

Eu sou a voz das sereias e elfos,
eu sou a voz do sacrilégio e do sangue,
suo sabor, sonho os soros,
súdita voz.

Eu sou a voz do círculo sagrado,
eu sou a voz da águia nas nuvens,
eu sou o alento que alimenta as gaitas,
elementos e voz.

Eu sou a voz do fogo e fogueiras,
eu sou a voz das lágrimas fêmeas,
eu sou a voz que sempre embruxa
lua parindo
tua voz.


YO SOY LA VOZ
CRIS SOUSIL 25.11.2008

Yo soy la voz que nunca se calla,
yo soy la voz de cábalas y chakras,
yo soy la voz que cabalga tu alma,
yo soy la voz.

Yo soy la voz que dibuja tu mano,
yo soy la voz que desnuda tus dudas,
yo soy la voz que debuta tus mares,
vos y tu voz.

Yo soy la voz de la varita y del vuelo,
yo soy la voz de raíces valientes,
vals del vampiro “varrendo” el viento
voy con la voz.

Yo soy la voz de todos los tiempos,
yo soy la voz y los ecos tardíos,
soplo la tarde que se acuesta en el campo,
voz de la voz.

Yo soy la voz de las sirenas y elfos,
yo soy la voz del sacrilegio y la sangre,
sudo sabor, sueño los sueros
súbdita voz.

Yo soy la voz del círculo sagrado,
yo soy la voz del águila en las nubes,
yo soy el aliento que alimenta las gaitas,
elementos y vos.

Yo soy la voz del fuego y hogueras,
yo soy la voz de las lagrimas hembras,
yo soy la voz que siempre embruja
luna pariendo
tu voz.

I M THE VOICE (VIDEO)



I´M THE VOICE
CELTIC WOMAN

I hear your voice on the wind
And I hear you call out my name.

Listen my child you say to me
I am The Voice of your history
Be not afraid - come follow me
Answer my call and I'll set you free.

I am The Voice in the wind and the pouring rain
I am The Voice of your hunger and pain
I am The Voice that always is calling you
I am The Voice and I will remain

I am The Voice in the fields when the Summer's gone
The dance of the leaves when the Autumn winds blow
Never do I sleep throughout all the cold Winter long
I am the force that in Springtime will grow

I am The Voice of the Past that will always be
Filled with my sorrows and blood in my fields
I am The Voice of the Future
Bring me your peace, bring me your peace
and my wounds they will heal

I am The Voice in the wind and the pouring rain
I am The Voice of your hunger and pain
I am The Voice that always is calling you
I am The Voice

I am The Voice of the Past that will always be
I am The Voice of your hunger and pain
I am The Voice of the Future
I am The Voice, I am The Voice

I am The Voice, I am The Voice

sábado, noviembre 15, 2008

Uma noite no circo

Uma noite recheada de magia circense, com Panchito e suas afilhadas Yamila e Joselyn, essas meninas sáo muito fofas!


viernes, noviembre 07, 2008

Es tela de araña


ES TELA DE ARAÑA
CRIS SOUSIL 06.11.08

Latiendo
los pañuelos de las madres de Mayo,
las suplicas de los torturados,
los ojos de las mujeres de Irán,
flashes de fusilamientos nazis.

Ladrando
amputaciones en combatientes,
los gritos de un viciado,
la sangre de las violadas,
dolores de un parto sin vida.

Lacrándose
moscas en tela de araña,
escombros pós tsunami,
inquisiciones y hogueras católicas,
los niños esqueléticos de África.

Lacerándome
abortos de un feto soñado.

domingo, noviembre 02, 2008

De alguna manera



Poema “De alguna manera” em sua tradução ao português e em sua versão original em espanhol.


DE ALGUMA MANEIRA

CRIS SOUSIL 01.11.2008

De alguma maneira tua presença aqui,

espirando alimentos alfabéticos,

uma platéia que me incentiva a expelir,

abrir os cadeados das chaves espectros.


De alguma maneira não ancoras, sim asas,

e um silencio tingindo dezenas de capas.

De repente mãos se espreguiçam

e lábios agora são rádios.


De alguma maneira tua presença em mim,

de segunda maneira amparo a minha mão,

de segura maneira descodificador

de minhas letras barrosas

sendas.



DE ALGUNA MANERA

CRIS SOUSIL 01.11.2008

De alguna manera tu presencia aquí,

espirando alimentos alfabéticos,

una platea que me incentiva a expeler,

abrir los candados de las llaves espectros.


De alguna manera no anclas, sí alas,

y un silencio tiñendo decenas de tapas.

De repente manos se desperezan

y labios ahora son radios.


De alguna manera tu presencia en mí,

de segunda manera amparo a mi mano,

de segura manera decodificador

de mis letras borrosas

sendas.